Sorte a minha para o meu intento, já sou uma amante inveterada de cinema e de literatura em prosa. Música também me apraza e, por falta de preferências já determinadas, consigo ser um tanto eclética. E, muito embora não seja fã de poesia, vez ou outra me forço a ler. O teatro por sua vez, sempre foi uma incógnita. Sempre tive poucas experiências de ir ao teatro - muito mais por falta de companhia do que por falta de interesse -, mas sempre o tinha como algo a ser realmente descoberto (pelo menos para decidir se me agradaria ou não).
Recentemente pude por à minha prova a quinta arte.
Na minha compulsão por atividades acadêmicas, acabei me metendo a ir fazer a cobertura do XVIII Festival Nordestino de Teatro em Guaramiranga. a partir daí eu posso afirmar que eu me apaixonei pelo teatro.
Não que eu queira fazer parte do núcleo teatral, pois sou consciente da minha falta de desenvoltura para tanto, mas com certeza vou virar uma espectadora mais assídua.
O divertidíssimo Grupo Garajal |
Mais especificamente, eu pude me surpreender e revoltar por causa de um Abajur Lilás, emocionar com a busca pelo mar de Flúvio (Flúvio e o Mar), pensar sobre o que representa a liberdade em DentroFora, viajar pela mente perturbada de Gregório (O Canto de Gregório), analisar divertidamente a sociedade com Catirina (Flor de Macambira), imaginar como seria Se tudo fosse diferente (E se...), sufocar dentro de um Ovo, e rir e me emocionar com a versão nordestina de Romeu e Julieta.
E se... Flor de Macambira Romeu e Julieta |
Guaramiranga deixou saudades. Mas trouxe motivação e modificação. E pela primeira vez eu pude compreender realmente aquela frase que diz que "tudo é apenas um ato do grande teatro que é a vida". Agora, se a vida é um teatro eu não sei, mas que na minha vida vai ter mais teatro, isso eu tenho certeza.
Dessas experiencias e vivencias que precisamos, sempre. Que possa fazer mais dessas coisas e descobri-se e permiti-se.
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