sábado, 23 de junho de 2012

Vê se manera aí Murphy

Edward Murphy já dizia: "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível".
Trágico? Com certeza. Condizente com a realidade? Você nem imagina o quanto.

Todo mundo já ouviu falar na Lei de Murphy e, de uma forma ou de outra, já deve ter sofrido um pouco ou muito por causa dela. Este mês, pra mim, está sendo uma comprovação atrás da outra de que a lei é real e que, não importa o quanto ela já agiu, sempre dá pra acontecer mais uma coisinha ruim.

Tudo pode e vai dar errado
Contemos só os fatos de maior intensidade. Então, por onde eu começo?
Bem, comecei o mês não muito bem de saúde: dor de cabeça, nas costas e uma suspeita de gastrite. Diminui significativamente a quantidade de doce que eu como porque não estava me fazendo bem. Um detalhe: vendo brownies pra ajudar a minha tia e ficar carregando brownie sem poder comer é torturante.

A universidade entrou em greve e todos os professores resolveram adiantar trabalhos e provas. O que eu tinha um tempo razoável pra fazer, não tive mais. Pra melhorar, meu computador resolveu não ligar mais e eu perdi parte dos meus trabalhos, ou seja, tenho que refazer, do zero, tudo de novo.

Fui para um congresso, em Recife. Uma coisa boa, você deve estar imaginando. Não é bem assim.
Fui com o único propósito de apresentar um trabalho da agência do curso. O que aconteceu? Consegui confundir os dias e perder a apresentação. Ainda perdi um dia que eu podia ter aproveitado pra conhecer a cidade esperando uma apresentação que já tinha acontecido.
Mas também deu pra aproveitar, né? Sim e não. Desdobremos o não: deixei de sair várias vezes por falta de companhia, já que me hospedei num lugar diferente e distante da maioria dos meus amigos. Ainda teve uma vez que me convenceram a sair e acabamos numa festa que já tinha terminado. Sem contar no último dia que levei um bolo dos meus queridíssimos amigos e fiquei num museu sozinha que era longe pra caramba do albergue no dia que eu podia ter ido pra Porto de Galinhas

E, pra finalizar com chave de ouro: queimei o meu filme. Calma, vou explicar. Comprei uma Holga, que é uma câmera analógica, e na hora de voltar o filme, esqueci de destravar, forcei a rodinha e quebrei o filme. Mas nisso eu tive um pouquinho de sorte, e fui espertinha também, e só perdi 8 fotos (de 36).

Então é melhor ficar quieta no meu canto pra não piorar

Enfim, o mês não está sendo fácil. Tô doida pra que acabe logo pra ver se a minha vida volta a funcionar. A minha "sorte" é que eu acredito que qualquer coisa sempre pode piorar. Sou bem doida de desafiar o destino dizendo que não pode? Quem sabe se ele ver que eu tô quieta ele não me deixa quieta também? Como dizem: a esperança é a última que morre.

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Outras leis "legais": http://sweet.ua.pt/~pant29/