Acho que pelo menos quem já deu uma passada d'olhos pelo meu blog já percebeu que a infância ainda não saiu de mim. Primeiro pelo recorrente uso de imagens de crianças para ilustrar meus posts - porque além de serem muito expressivas, elas ainda são muito fofas. Depois porque recentemente eu descobri, malgrado meu, que eu escrevo como "uma menina de quinze anos". Isso é legal, se você quer ser o mais clara possível, mas não é nem um pouco legal se você tem 21 anos e tem pretensões de ser ao menos uma pseudo-intelectual.
De qualquer forma, é fato que eu sempre tive dificuldades para crescer. Embora tenha sido um pouco precoce em algumas coisas, nunca abandonei certos gostos pueris e nem sei se quero largá-los. Quando eu ainda era religiosa eu costumava dizer que "para entrar no céu o adulto precisava ter alma de criança e por isso eu não vou crescer nunca". Eu já não uso o céu como justificativa, mas continuo não querendo crescer (complexo de Peter Pan?).
Por exemplo, até hoje parte dos meus filmes preferidos são desenhos animados - tipo Como Treinar o seu Dragão, Peter Pan, Up. Até hoje, quando eu tenho tempo, eu assisto desenhos animados e alguns filmes infantis, e eu realmente adoro, escuto e canto músicas da Disney. Eu, às vezes, assisto aos Feiticeiros de Waverly Place. Chavez, então... Eu troquei a foto do meu perfil do facebook para uma imagem das Guerreiras Mágicas de Rayearth e contagiada pela nostalgia da imagem, baixei os 49 episódios do desenho estou assistindo-os. Sem contar que eu já tinha feito isso com os Cavaleiros do Zodíaco. Sempre que eu vejo um gibi da Turma da Mônica, eu pego para ler, mesmo que eu já o tenha lido 17587670 de vezes. Eu leio a Turma da Mônica Jovem! E eu adoro literatura infanto-juvenil - A Lenda dos Guardiões que o digam.
Tenho muitas saudades de Sailor Moon, Super Pig, Dragon Ball Z, Os Batutinhas, Cinderela, A Bela e a Fera, Alice, Pica-pau, Punk, He-man, Caverna do Dragão, Ursinhos Carinhosos, Cavalo de Fogo, Capitão Planeta, Liga da Justiça, Super Espiãs Demais, Jackie Chan, Pernalonga, Pateta e até de Chiquititas.
De pular corda, pega-pega, esconde-esconde, mulher-pega-homem, amarelinha, folego de leão, adedonha, adoleta, gato-mia, pássaro no ninho/cobra no buraco, unidunitê, o mestre mandou...
De fazer brincar de boneca, casinha, escolinha, de fazer os mais modernos equipamentos tecnológicos com papel, de imaginar que o jardim é uma grande e perigosa floresta, que a escola era um castelo, que o viveiro era um campo anti-gravitacional, que eu tinha super-poderes, que eu ia ser uma artista famosa, de um dia eu poderia entrar na televisão.
O que eu realmente quero dizer com esse mais-longo-de-todos-os-posts é que mesmo amadurecendo a gente não precisa crescer (figurativamente falando). Sempre se pode relembrar, reviver, reinventar e aproveitar alguns momentos de nostalgia mórbida da infância, porque, além de ser super divertido, faz bem para a alma.
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