quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Medo de fotógrafo

Cá estou eu, mais uma vez, para falar de fotografia. Eu acho que eu só estava esperando começar pra poder  soltar tudo o que a minha pobre mente pensa a respeito disso.

Enfim, vamos ao que interessa!
Esta semana eu enveredei em mais uma ocasião propícia à prática de tal hobby: um aniversário de criança. Pra quê ocasião melhor para fotografar crianças sem ter que ficar preocupada se alguém vai achar ruim ou em pedir autorização para os pais? Fui convidada para a festinha, levei minha humilde câmera e, como eu queria fotografar a decoração, que teve um toque de Menina Cereja (olha eu fazendo propaganda de novo), aproveitei para brincar com o modo manual da câmera.

Tirei algumas fotos bem bacaninhas, na medida do MEU possível, mas sofri um pouco de constrangimento ao atacar de fotógrafa. Primeiro, eu brilhantemente fui de vestido; aí fica só meio complicado de se abaixar ou tirar fotos com perspectiva de baixo. Mas até aí, tudo bem. A parte meio tensa foi o fotógrafo contratado me encarando. Assim, tudo bem que eu tava com uma câmera profissional (de amador, mas profissional), maaaas... eu estava com uma mísera lente de 58mm e com o flash da câmera. Eu poderia ser confundida, NO MÁXIMO, com os paparazzi das novelas da globo - nunca vi paparazzi sem lente descente ou, no mínimo, um flash descente.
Tudo bem, também, que quem faz boas fotos é o fotógrafo e não a câmera. Daí eu apresento outro ponto: cheguei atrasada, demorei um tempão para tirar a câmera da bolsa e não estava seguindo a aniversariante nem os familiares. Tava só "brincando". Mas depois de umas boas encaradas, eu meio que fiquei com medo de apanhar e guardei minha pobre câmera.
Só não sei pra quê essa preocupação: ele já num tinha sido contratado?

Enfim, mesmo com essa pequena paranoia, eu consegui tirar umas fotos bacaninhas e eu vou postar um pouquinho aqui. É isso!

O tema do aniversário foi corujas; o suficiente para eu já gostar logo de cara.
Lembrancinha dos adultos.
Enfeite centro de mesa: um abajur.
Chegou a hora de apagar as velinhas!
Hora da mamãe Miriam entregar as lembrancinhas.
Maria Luiza, a aniversariante, comendo uma corujinha de chocolate. Muito fofa!
Uma das lembrancinhas das crianças: uma sacolinha.
E o que tem dentro? 
Um papai passeando com sua neném.
O pula-pula em forma de crocodilo
Por último, e não menos importantes, as babás.


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PS: Preciso criar uma logo/marca d'água para colocar nas minhas fotos, né? Já que eu tenho um trabalhinho para fotografar, selecionar e editar, não custa nada eu também me passar.

domingo, 12 de agosto de 2012

Feira da Fotografia de Fortaleza

A minha mais nova paixão antiga é a fotografia.
Esse tema merece um post todinho só pra ele, mas... hoje eu queria mesmo era colocar algumas fothenhas que eu bati nas duas edições da Feira da Fotografia que eu participei até agora.

Resumo rápido:
Há quatro meses (eu acho) ocorre a Feira da Fotografia de Fortaleza, ocasião onde fotógrafos profissionais, amadores e simpatizantes se encontram para expor seus trabalhos, conhecer pessoas e comprar fotos, equipamentos e souvenirs relacionados ao tema fotografia.
E o que eu vou fazer lá? Além de torrar o meu dinheiro, vou ajudar a titia a vender as coisinhas que ela faz para a Menina Cereja - muito bonitas, por sinal. E, é lógico, aproveito para brincar de tentar fotografar.

Não considero que eu chegue nem à categoria de "fotógrafa amadora" - porque eu precisaria ter pelo menos uma técnica ou uma identidade fotográfica definida -, maaaas... até que de vez em quando sai algumas fotos bem interessantes e até bonitinhas.

E, como eu não consegui que esse blog tivesse um tema definido, não me custa nada colocar ainda mais coisas diversificadas aqui para aumentar a bagunça. E eu acho (espero) que vou de vez em quando voltar a fazer isso.

Feira da Fotografia de julho. Detalhe para a minha lomo que fez mais sucesso do que os produtos.

Enquadramento no "visor" da minha lomo. Achei interessante!

O cara da "banquinha" da Lomografia Fortaleza. Ele só tinha câmeras analógicas,
fossem elas lomográficas ou profissionais. Muito legal!

Quadrinho do Chico Gomes. Tava em dúvida entre dois para comprar:
comprei um e fotografei o outro.

Tava explicando pra minha tia sobre as fotos contra o sol, as quais só aparecem a silhueta;
aí eu pensei: e se eu tapar o sol?

Feira da Fotografia de agosto.

Foto da mesa usando uma lente lomográfica numa câmera digital.

Idem na legenda da foto anterior.

Teve um fotógrafo que foi expor e levou toda a família. Os filhos dele eram muito fofos e engraçados brincando e correndo por todo o mercado e sendo alvo de váááários clicks. Bem... esse foi o meu.

E as fotos dos filhos dele que foram expostas. Muito lindas!
Aí surge aquela invejinha saudável: eu queria ter batido essas fotos!

Tomei gosto pela foto pelo visor. 

Um dos equipamentos expostos foi essa espécie de "helicóptero" com uma câmera para tirar fotos aéreas da Sensor 35.
Sensacional!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Tirando o dente

Não entendi o porquê, mas tirar meus sisos me deu vontade de escrever um "quadro novo" para o meu movimentadíssimo blog. Tudo bem que tudo aqui são minhas impressões e opiniões, mas tava faltando algo mais específico, como uma espécie de diário, mas não tão íntimo.

Inspiração ao tirar os dentes. Acreditam nisso?
Talvez esse post seja um pouco nojento, mas, fazer o quê? Pelo menos, eu tô avisando.

Como já disse, tirei meus sisos. Os quatro de uma vez só!
Passada a agonia das três ou quatro injeções de anestesia em cada lado da boca, foi a vez de sentir a estranha sensação do dente saindo lentamente da boca. Não doeu, mas é muito bizarro sentir ele saindo.
Alguns foram mais fáceis, outros mais difíceis, um, até quase que não sai e deixou um rastro de respingos de sangue pelo jaleco e máscara da dentista.
Normalmente eu acharia isso escatológico, mas, por estar dendo Dexter de Jeff Lindsay (que eu ainda, com certeza, ainda vou comentar por aqui), tirando a dorzinha e o incômodo, até que ficou uma imagem bacana que lembrou o meu wallpaper atual. A serial killer! E após a minha tentativa de fala "anhã" de boca aberta e anestesiada, a doutora ainda brincou falando de seu "avental de açougueira". Coisas que aumentam minha sensação de referências literárias.

O meu wallpaper atual
Ainda tive que me despedir dos meus dentes e insistir que eu NÃO queria trazê-los comigo e que eu tinha certeza disso. É cada uma que me acontece...

Voltemos à minha boca dormente. Muito estranha a sensação de morder o lábio inferior e não conseguir fazê-lo voltar ao normal. Mais estranho é perceber que, na hora da comida (sorvete de flocos, mas ainda sim comida) se estava mastigando o próprio lábio e não estava sentindo nada. Ou ainda sentir que a boca está três vezes o seu tamanho normal mesmo que o espelho insista em lhe provar o contrário. E, por fim, tudo o que lhe resta a fazer, já que você tem que ficar em repouso e não pode fazer esforço, é brincar com o furinho do queixo. Triste, mas foram os fatos.

Nem todo mundo pode contar
 com um 'cão-enfermeiro
Mas, quem disse que eu consegui ficar em repouso? Parecia uma "menina malina" com a minha tia reclamando que eu não parava deitada e ficava falando, lendo ou no computador. Tentei fazer a menor quantidade de esforço possível, mas parece que as minhas tentativas não foram suficientes para satisfazer à minha tia-enfermeira.
E eu também tive um enfermeiro. Fred, o protetor dos doentes (e cachorro bebê da família). Se bem que eu que estava muito mais para protetora do que ele, pois, mesmo sem também poder me abaixar, tive que sentar no chão e ficar afagando o bebê porque ele estava tremendo de medo do alarme da cerca que começou a disparar. Corajoso, não?



Sopinha no liquidificador (incrivelmente não é ruim como parece), sorvete (sempre é bem vindo), remédios (porque, enfim, né?), cuidados, um pouco de atenção, todos os jornais e novelas da globo, um gostinho de sangue na boca e eu sem poder cuspir. Dramas do cotidiano que a gente passa e ainda tem mais coisas por vir (espero que indolores).