quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Brincando de detetive

Dando continuidade ao meu projeto de ampliação ao conteúdo do blog, vou falar agora sobre cinema. E, para falar de filme, lógico que eu tinha que começar falando do meu gênero favorito: adaptações.
Então, este será um breve comentário sobre Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras.


Eu sou super suspeita para falar qualquer coisa sobre os filmes da franquia Sherlock Holmes, pois foi a partir do primeiro filme, de 2009, que eu meio que saí da admiração 'ignorante' e fui atrás de realmente conhecer o excêntrico detetive britânico e seu fiel companheiro. Foi depois de assistir ao primeiro filme que eu comecei a ler a obra de Sir Arthur Conan Doyle. Ainda não terminei, mas um dia eu chego lá.

Mas, falemos do filme.
o grande vilão
Watson (o maravilhoso Jude Law) finalmente se casa com Mary, mas tem sua lua de mel com Sherlock Holmes (Robert Downey Jr. sempre muito foda). Calma! Essa troca de companhia na lua de mel se deu pelo fato do arqui-inimigo de Holmes, o professor James Moriarty (Jared Harris) estar envolvido em uma série de conspirações objetivando desencadear uma guerra mundial iniciada entre França e Alemanha (qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência). Então, eles fazem um pequeno tour pela Europa, saindo de Londres e passando pela França, Alemanha e Suiça, e tendo ciganos como companheiros de viagem na maior parte do tempo.
E, para finalizar, o filme traz uma sutil referência/adaptação à história "The Final Problem", a qual se dá o embate final entre Sherlock e Moriaty com, finalmente, uma resposta genial e justificável da 'solução do embate' (spoiler ou não spoiler, eis a questão).
Acho que vale ressaltar que Mycroft Holmes (Stephen Fry) aparece, bastante 'excêntrico' por sinal, e a presença feminina do filme é por conta da cigana Simza (Noomi Rapace), a principal peça para desvendar os planos do professor.

Curiosidade: Interessante que a série da BBC One, Sherlock (tema para um provável próximo post), também utilizou a história d'O Problema Final no último episódio da segunda temporada, com uma saída bem interessante, mas totalmente especulatória sobre como Sherlock sobrevive.

o 'imortal'
Agora, os pontos altos do filme: a viagem para a Suíça de cavalo, na qual Sherlock vai num pônei, a cena no vagão de trem quando ele salva Watson e destrói a lua de mel do doutor, a incrível capacidade de camuflagem de Holmes, a milionésima morte e ressurreição de Gladstone (pra quem não sabe, o cachorro deles),  a cena em que ele tira Watson para dançar (muito engraçado) e as previsões de luta em câmera lenta que quando vão acontecer, desta vez, ocorrem totalmente diferentes. E o embate final, é lógico.
Mas, para que é fã, ainda tem outro ponto alto que brincar de ser detetive. Não há nada mais emocionante do que tentar e até conseguir desvendar alguns dos mistérios do filme antes que a solução seja escancarada para você. É bom se sentir inteligente...

Bem, acho que deu pra perceber que eu gostei muito do filme, né? Então, fica a recomendação de filme ou, em outras palavras, fica a dica! E aproveite.


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