Ontem foi meu aniversário: dia 30 de janeiro, 22 anos. Parabéns pra mim!
Foi uma mistura de manhã depressiva e solitária, tarde surpreendente com uma festa que eu não esperava e um jantar em família bastante agradável. Algumas emoções durante o dia, telefonemas e mensagens esperados e inesperados e outros esperados que não aconteceram. Presentes. Foi um dia com saldo bem positivo.
22 anos é uma idade interessante. Agora, definitivamente, eu saí do limiar da adolescência e cheguei ao status de adulta diante da sociedade. Mas só da sociedade.
Resumo da minha idade:
Tenho 22, mas ainda não consigo me considerar uma mulher. Tenho uma vida social pífia - que significa sair de vez em quando -, hobbes simplórios - predominantemente ler, literatura, assistir filmes pouco densos e seriados e, às vezes, eu bato fotos -, ainda gosto de desenhos e histórias em quadrinhos e meu vestuário predileto é composto por: shorts, tênis e camiseta, três pares de brincos nas orelhas, dois anéis, um relógio e um colar que tem um ábaco como pingente, e odeio maquiagem. Ou seja, sou praticamente desprovida de vaidade.
Ninguém acredita na minha idade! Não só porque eu tenho cara de 'menina', mas porque eu me comporto como uma. Tenho complexo de Peter Pan, um enorme medo de crescer e uma agonia sobre o futuro.
Evito relacionamentos. É só alguém ensaiar gostar de mim que me bate um desespero e uma louca vontade de sair correndo de envolvimento emocional.
Mas isso não é eu reclamando da minha vida. Muito pelo contrário: é um balanço. Sempre acreditei, e até comprovei, que é muito mais fácil mudar quando você aceita e admite como você realmente é. Mas o problema, ou não, é que eu não sei se eu realmente quero mudar. Apesar dos pesares me sinto confortável com a minha vida; a única coisa que me desagrada é a falta de perspectiva.
Parando pra pensar, 22 também é uma idade sugestiva. Dois números iguais e auto-descritivos. Entretanto, o primeiro algarismo ainda vai permanecer por um tempo, enquanto o segundo vai ser forçado a continuar mudando mais rapidamente. Logo, esse jeito de menina ainda vai ficar por um tempo, mas a 'mulher' vai tem que evoluir até assumir o papel de protagonista.
Viagem, né? Mas é confortante e um tanto lógico; dá um pouco perspectiva e é disso que eu preciso e eu acho que você também.
Só por curiosidade: esse NÃO foi o meu bolo |
22 anos é uma idade interessante. Agora, definitivamente, eu saí do limiar da adolescência e cheguei ao status de adulta diante da sociedade. Mas só da sociedade.
Resumo da minha idade:
Ninguém acredita na minha idade! Não só porque eu tenho cara de 'menina', mas porque eu me comporto como uma. Tenho complexo de Peter Pan, um enorme medo de crescer e uma agonia sobre o futuro.
Evito relacionamentos. É só alguém ensaiar gostar de mim que me bate um desespero e uma louca vontade de sair correndo de envolvimento emocional.
Mas isso não é eu reclamando da minha vida. Muito pelo contrário: é um balanço. Sempre acreditei, e até comprovei, que é muito mais fácil mudar quando você aceita e admite como você realmente é. Mas o problema, ou não, é que eu não sei se eu realmente quero mudar. Apesar dos pesares me sinto confortável com a minha vida; a única coisa que me desagrada é a falta de perspectiva.
Parando pra pensar, 22 também é uma idade sugestiva. Dois números iguais e auto-descritivos. Entretanto, o primeiro algarismo ainda vai permanecer por um tempo, enquanto o segundo vai ser forçado a continuar mudando mais rapidamente. Logo, esse jeito de menina ainda vai ficar por um tempo, mas a 'mulher' vai tem que evoluir até assumir o papel de protagonista.
Viagem, né? Mas é confortante e um tanto lógico; dá um pouco perspectiva e é disso que eu preciso e eu acho que você também.